segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tente Outra Vez

Raul Seixas

Composição: Raul Seixas/ Paulo Coelho/ Marcelo Motta

Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha em fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!...

Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!...

Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!...

Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar

Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!

Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Tente outra vez!...

domingo, 27 de abril de 2008

Rosas

Ana Carolina

Composição: Totonho Villeroy

Você pode me ver
Do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço
Prá te contrariar
De tantas mil maneiras
Que eu posso ser
Estou certa que uma delas
Vai te agradar...(2x)

Porque eu sou feita pro amor
Da cabeça aos pés
E não faço outra coisa
Do que me doar
Se causei alguma dor
Não foi por querer
Nunca tive a intenção
De te machucar...

Porque eu gosto é de rosas
E rosas, de rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...

Toda mulher gosta de rosas
E rosas, de rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...

Se teu santo por acaso
Não bater com o meu
Eu retomo o meu caminho
E nada a declarar
Meia culpa cada um
Que vá cuidar do seu
Se for só um arranhão
Eu não vou nem soprar...

Porque eu sou feita pro amor
Da cabeça aos pés
E não faço outra coisa
Do que me doar
Se causei alguma dor
Não foi por querer
Nunca tive a intenção
De te machucar

Porque eu gosto é de rosas
E rosas, de rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...

Toda mulher gosta de rosas
E rosas, de rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...

Porque eu gosto é de rosas
E rosas, de rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...

Toda mulher gosta de rosas
E rosas, de rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...

Você pode me ver
Do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço
Prá te contrariar
De tantas mil maneiras
Que eu posso ser
Estou certa que uma delas
Vai te agradar...

A espiral, escolhas e transmutação

Compreendendo o ciclo de desenvolvimento do ser humano como uma espiral compreendemos também que, ainda que não haja retorno, não exista como descrescer, existem altos e baixos, momento em que se parece recuperar o passado para se atingir o ápice e novamente voltar para esses momentos de nostalgia e de refluxo.
Toda segunda eu tenho o mesmo discurso, e todo fim de semana eu mudo de idéia, mas agora estou decidida a manter meu discurso de segunda-feira. Se meu coração tem dono e ele pede que eu espere eu vou esperar, afinal, já esperei tanto, e nunca houve quem valesse tanto a pena.
Esperar, aguardar, amparar, sorrir, calar, suportar. São aprendizados únicos que nunca imaginei que alguém me faria passar. Mas a vida é assim, aprendizado a todo momento.
Se de tudo eu ganho seu sorriso, se de tudo eu ganho uma frase numa quarta-feira mágica, se de tudo eu ganho noites no telefone e e-mails de dia, se de tudo isso tem algo que eu ganho, tenho ganho muito, e tem valido a pena.
Agora é só esperar poucas semanas, poucas semanas. E eu estarei lá esperando por você como estive nos últimos meses. E eu esperarei por você pra sempre, porque, do contrário, nada mais faria sentindo.
Devo, a você, todo meu sucesso, minha glória, minhas vitórias, minha força, meu sorriso...
O que dizer além disso?
Sem veia poética hoje, só por conta de registros que precisam ser feitos, preciso escrever, certos dias, pra não explodir. E o Domingo solitário foi bem menos pior do que eu imaginava. Nada como um dia após o outro, formando as semanas, os meses, o ano, a vida.
De tudo isso aprendi tanto, e cada dia mais.
Que todas as pessoas do mundo, possam, então ser felizes, da forma que lhes convier.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O oráculo da montanha

Em um lugar perdido no tempo, num tempo perdido no espaço havia um oráculo. Ficava nas montanhas mais altas daquela região, tão alta que era necessário viajar por meses para se atingir seu cume. Poucos guerreiro corajosos ousavam empreender tal viagem. Guerreiros corajosos e moças cheias de sonho. Sonhos de descobrir o seu futuro, seu amor, sua verdade.
Outro fato importante é que poucos retornavam dessa viagem e muitas histórias surgiam sobre os possíveis motivos para tal feita. Será, que tal qual esfinge, o oráculo matava quem não soubesse dessifrar um enigma? Ou será que a verdade era dura de mais para as pessoas?
Mas todos podiam vê-lo, lá, na montanha. E todos admiravam sua arquitetura diferenciada, atemporal, quase mística e desejavam, de alguma forma alcançá-lo, mesmo sem saber em busca de que.
(continua)