sábado, 25 de agosto de 2007

Das relações humanas

Ainda que eu tenha guiado a minha nau através dos mares sem fim da internet eu certamente nunca fui um navegante padrão: quilometros de pensamentos me separavam das pessoas do outro lado da rede. Fazer amigos?
Eu tentei, confesso que tentei acreditar que a internet poderia ser uma nova forma de fazer amigos, no entando, amigos, para mim, são outras coisas...
Coisas d'alma mesmo. Encontrar alguém, ver nos seus olhos reflexo do meu espiríto. Ver na sua voz o debate perfeito. Ver nas suas mãos os traços que a vida foi deixando, deixando, deixa e deixará.
Gosto de amigos de corpo, corpo e alma.
Ainda mais quando podemos entrelaçar nosso corpo e alma, na mesma intensidade. Turbilhòes de idéias, de amoções e de amor, amor fraterno, mas amor, amor real, de amigo.
Já passei tempos e tempos pensando sobre isso.
Já tive amigos que amei tanto que jamais ninguém poderá tirar isso de mim. Amei tanto a opnto de odiar pra sempre.
Mas os ciclos se renovam, eu morro e renasço com cada estação.
E logo, logo, virá a primavera.
Se a internet não pode me trazer amigos de corpo e alma, pode trazer oportunidades para que isso aconteça, ou não.
No entanto, eu sou tantas vias
Tantas estradas me atravessam, correm sobre mim.
Tudo nesse mundo, tudo nessa vida pode acontecer, e é só isso.