Grande mente, grandes peitos, grande risada, grandes noites, grandes bebedeiras, grandes beijos, grandes sonhos, grandes viagens, grandes viagens, grandes perspectivas, grandes teorias, grandes projetos, grandes pessoas, grandes...
E, no fim das contas nada.
sábado, 27 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Retratos da solidão
Uma leve camada de pelos cobre todo o chão da casa, tal qual algum tipo de bruma que não pertence a esse lugar.
A sala está abandonada, a não ser pelo sentar e levantar diário da minha bolsa nada nela se move.
Os gatos se movem por todas as partes, entre 4 e 7 da manhã.
Detestáveis sacolas de plástico se amontoam na mesa da sala.
Mais pelo.
Na mesa da cozinha amontoam-se pratos sei-usado, copos com restos resequidos de algum prazer infantil líquido e montanhas de embalagens de comida congelada.
O banheiro dos gatos exala seu cheiro específico.
O banheiro dos humanos também.
No computador livros técnicos, canecas, latas, garrafas, retratos de noites passadas nesta sala em busca de um futuro.
No quarto lingerie no chão, usadas. Marcas de uma calorosa despedida. Meias no chão usadas. Marca de suas manias.
Na cama o lençol quase amarrotado, o edredom que se joga de um lado pro outro. Metade da cama eu ocupo. Na outra metade uma pilha de livros e uma companhia sexual morta. Um rato de pelúcia. Um espaço vazio onde dorme o gato.
Essas montanhas vão aumentando conforme se alongam os dias de espera.
E, no fundo, sei que até delas você sente falta.
Quanto a mim, sinto falta de tudo. Sinto falta de mim mesma. Quando você partiu, me perdi.
A sala está abandonada, a não ser pelo sentar e levantar diário da minha bolsa nada nela se move.
Os gatos se movem por todas as partes, entre 4 e 7 da manhã.
Detestáveis sacolas de plástico se amontoam na mesa da sala.
Mais pelo.
Na mesa da cozinha amontoam-se pratos sei-usado, copos com restos resequidos de algum prazer infantil líquido e montanhas de embalagens de comida congelada.
O banheiro dos gatos exala seu cheiro específico.
O banheiro dos humanos também.
No computador livros técnicos, canecas, latas, garrafas, retratos de noites passadas nesta sala em busca de um futuro.
No quarto lingerie no chão, usadas. Marcas de uma calorosa despedida. Meias no chão usadas. Marca de suas manias.
Na cama o lençol quase amarrotado, o edredom que se joga de um lado pro outro. Metade da cama eu ocupo. Na outra metade uma pilha de livros e uma companhia sexual morta. Um rato de pelúcia. Um espaço vazio onde dorme o gato.
Essas montanhas vão aumentando conforme se alongam os dias de espera.
E, no fundo, sei que até delas você sente falta.
Quanto a mim, sinto falta de tudo. Sinto falta de mim mesma. Quando você partiu, me perdi.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Código de ética pessoal
Nunca sair sem pagar
Sempre devolver o troco, quando recebido a mais
Nunca permitir que saiam sem pagar
Não utilizar de meios ilícitos para obter boas notas
Não fornecer esses meios a outrem
Não denunciar que o faz
Não me relacionar com pessoas comprometidas
Não trair a confiança das pessoas que eu amo
Não mentir nem esconder a verdade das mesmas
Nunca me atrasar
Sempre me adiantar
Não me importar que as outras pessoas se atrasem
Sempre ouvir mais do que falar
Nunca prejudicar alguém me meu benefício
Sempre medir as consequências de meus atos
Lutar pelas minhas crenças e minhas utopias:
Sociedade igualitária, fim da exploração, liberdade para viver e ser feliz, liberdade para amar da forma que lhe convier...
Sempre conversar sobrre os problemas
Não cultivar problemas
Evitar brigas, sempre
(continua)
Sempre devolver o troco, quando recebido a mais
Nunca permitir que saiam sem pagar
Não utilizar de meios ilícitos para obter boas notas
Não fornecer esses meios a outrem
Não denunciar que o faz
Não me relacionar com pessoas comprometidas
Não trair a confiança das pessoas que eu amo
Não mentir nem esconder a verdade das mesmas
Nunca me atrasar
Sempre me adiantar
Não me importar que as outras pessoas se atrasem
Sempre ouvir mais do que falar
Nunca prejudicar alguém me meu benefício
Sempre medir as consequências de meus atos
Lutar pelas minhas crenças e minhas utopias:
Sociedade igualitária, fim da exploração, liberdade para viver e ser feliz, liberdade para amar da forma que lhe convier...
Sempre conversar sobrre os problemas
Não cultivar problemas
Evitar brigas, sempre
(continua)
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